Resenha | Entre soltar e dar a mão: uma operação lógica no laço

                                                                                                 por Mariana R. Anconi

BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar. São Paulo: Benjamin Editorial, 2024.

Os primeiros passos em direção a porta da escola marcam um período crucial na infância. Ele acontece a partir de um ato: o de soltar a mão. Entre soltar a mão e ser acolhido por outros, existe um tempo de incertezas, idas e vindas, altos e baixos. Período de instabilidades constituído por cortes que produzem marcas para uma vida toda.

Sobre esse período, Karina Bueno em seu livro “Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar”[1]  lança questões e hipóteses que retiram a discussão da inércia e de pressupostos rasos sobre a educação na primeira infância. Através de quatro capítulos bem construídos, a autora mantém uma questão de fundo que guia o trabalho até as páginas finais: o que está em jogo no período de adaptação escolar?

Com frequência, acredita-se que esse período corresponde apenas a uma sucessão de eventos na vida da criança organizados cronologicamente, com prazos e expectativas que, quando não realizados, podem ser fonte de angústia para todos os envolvidos na cena do soltar a mão: criança, pais, educadores e escola.[2]

Já de início, estamos advertidos que a entrada escolar envolve um conjunto de pessoas investidas o suficiente para fazer essa passagem funcionar da melhor maneira possível. No entanto, querer fazer funcionar da melhor maneira nem sempre é o suficiente, principalmente, quando há um sujeito em questão que se manifesta com vontades, movido pelo seu desejo.

Geralmente, considera-se que esse período é bem sucedido quando a criança se adapta sem muitas dificuldades nessa passagem para um novo campo, o social, pautado na rotina da escola.

Retomo aqui, uma constatação importante relacionada a palavra adaptação, localizada logo no início do livro. Tal constatação, aparece como estranhamento fundamental para Bueno, contribuindo para a construção de perguntas ao longo da obra:

[…] Salta aos nossos olhos uma questão a respeito da prevalência do termo adaptação em detrimento de outros, como inserção, acolhimento, ou mesmo entrada da criança na escola. Por que, afinal, instituiu-se – pedagógica e socialmente – nomear como período de adaptação, as experiências iniciais de uma criança em uma instituição educativa?[3]

Ainda em uma reflexão sobre a adaptação da criança às regras e a um outro jeito de fazer as coisas, somos levados ao longo dos capítulos a um ponto crucial que norteia as elaborações no livro: o impossível. Considerando a complexidade e cuidado que o tema merece, a autora dá destaque para o aspecto do (im)possível no período de adaptação e seus efeitos na infância. Como pensar esse impossível de adaptar?

Comecemos pela educação e o que Freud[4] nomeia como os ofícios impossíveis. Governar, educar e psicanalisar estariam próximos nesse aspecto. Há um elemento (também nomeado como Real) no ato de educar que fica de fora, aproximando este ato da ideia de um fracasso. Assim como os educadores fracassam em sua transmissão, mas nem por isso deixam de educar, as crianças fracassam no sentido de se adaptarem a seja lá qual for a demanda ou ideal em questão.

As creches, como lugares centrais e palco para o período de adaptação, são espaços vivos, ou seja, se transformam conforme as mudanças na sociedade e na cultura. Para entender os mecanismos presentes ao lidar com as crianças nas creches, deve-se levar em conta o contexto histórico de seu surgimento e os ideais que dão consistência ao imaginário sobre estas instituições até os dias de hoje.

Como esse lugar de cuidado, a creche, passou por mudanças para responder (se adaptar) aos ideais socioculturais contemporâneos, como exemplo, a gradativa substituição do nome “creche” por educação infantil. Mudanças assim, não são sem efeitos, vão de um discurso assistencialista até a lógica higienista com todas as consequências disso no laço com as crianças. Sordi & Flach[5] afirmam que:

“Cuidado” vem de cura (em latim cura, curare) e era utilizada nas relações de amor e de amizade, para expressar desvelo e preocupação. A palavra tem sido empregada de diferentes formas, nas diferentes áreas do conhecimento e campos profissionais. O termo assume também uma conotação de atenção, preocupação, proteção ou, ainda, de compromisso. Pelos diferentes significados, essa palavra acaba transitando pelos espaços públicos e privados, da família ao espaço profissional.[6]

Se, antes, havia uma conotação de cuidado e manutenção das necessidades básicas infantis (comer, trocar fraldas, brincar, etc), agora, as ações são pautadas pelo vocabulário da educação e, depois, por outros saberes pautados no discurso científico, como o da medicina, psicopedagogia, psicologia, etc. Como tudo isso opera para uma criança que está nesse momento de entrada escolar?

A princípio, a presença de tantos saberes e uma nova rotina não é qualquer coisa para as crianças, nem para seus pais. Aos poucos se estabelece um campo de forças onde há a presença de tensões em diferentes graus. A respeito dessas tensões, destaco a proposta interessante da autora de pensar o período de adaptação como um dispositivo foucaultiano, ou seja, como um campo de forças composto por tensões e resistência. Bueno menciona:

Entender o processo de adaptação como um dispositivo, significa compreendê-lo como sendo constituído por uma série de componentes ditos e não ditos, acontecimentos históricos que explicitam uma determinada época. Também significa afirmar que a sua estruturação histórica está relacionada a um jogo entre forças que disputam o poder. Ao mesmo tempo em que há o esforço e urgência de adaptar, há também o esforço e a urgência de resistir à mesma adaptação.[7]

A referência a Foucault no livro de Bueno, eleva a discussão a outro patamar aproximando o leitor da complexidade referente ao período da entrada escolar e os impasses presentes.

A partir da frase de Foucault[8], “onde há poder, há resistência”,  Bueno convida o leitor a uma reflexão sobre esse movimento de resistência por parte do sujeito que, precisa em algum nível, abdicar, soltar a mão de um universo, até então familiar, para ensaiar os primeiros passos nesse novo mundo desconhecido. Canavêz[9] diz:

[Foucault] identifica três tipos de lutas (ou seja, de resistências): contra as formas de dominação étnicas, sociais e religiosas; contra as formas de exploração marcadamente capitalistas que separam o indivíduo do que ele produz e contra o que liga o indivíduo a ele mesmo, chave que assegura sua submissão a outrem. No último caso, Foucault menciona “lutas contra o assujeitamento, contra as diversas formas de subjetividade e de submissão”[10]

No contexto em que estamos trabalhando, se trata de uma luta que opera no nível de uma manutenção da existência por parte da criança, porém, uma existência enquanto subjetividade, por isso, subverto aqui a grafia da palavra resistência por r(ex)istência, para dar ênfase a ideia de que para existir, enquanto sujeito, é preciso resistir aos saberes e discursos que, por vezes, eclipsam o sujeito.

Ao longo de seu livro, a autora constrói de forma cuidadosa questões relativas aos impasses presentes no período de adaptação, caracterizado como essa passagem do campo privado ao campo público. São impasses que mobilizam o entorno da criança e podem se manifestar de diferentes formas. Um choro que insiste por dias, por exemplo, pode causar angústia naqueles envolvidos no dispositivo de adaptação. Muitos chegam a paralisar frente a esse choro que não cessa, sustentando uma posição de impotência.

Um fator curioso é que, geralmente, as questões e incômodos surgem quando a adaptação foge aos moldes esperados, ou extrapolam o tempo dado pela escola, pautado em ideais relacionados ao aluno. Quando essa passagem não opera conforme o esperado, o que resta aos envolvidos?

Há um resto em jogo no dispositivo de adaptação, que produz um movimento no entorno da criança para tentar buscar soluções. Podemos, por exemplo, pensar nos discursos e saberes como tentativas de lidar com isso que escapa, lançando ofertas de respostas e soluções a esse resto que insiste na adaptação. Sobre esse aspecto, a autora afirma que “[…] qualquer tentativa de controle por parte do higienista e dos discursos científicos — seja um controle individual ou social — é ilusória.”[11]

O não-saber fazer com isso, por parte dos educadores, se faz presente, especialmente, quando os saberes de outras áreas têm mais a dizer sobre a criança em comparação com o educador, que está enlaçado ao processo de subjetivação infantil.

No cenário atual, com a força do discurso higienista e medicalizante, resta aos pais e educadores recorrer ao especialista. Ao longo da leitura, entendemos a força do discurso científico nessa construção de um saber sobre a criança. A partir dele, há uma virada em relação a quem detém esse saber.

O especialista ganha um lugar privilegiado nas narrativas escolares, com uma demanda cada vez maior por parte dos pais e educadores que buscam soluções aos impasses. Em outras palavras, a autora pontua que a aposta de um saber sobre a criança sai do laço educador-criança para especialista-paciente (médico, neurologista, psicopedagogo, etc). Nesse sentido, não raro, acontecimentos da infância como o choro, a cada vez que se solta a mão dos pais, podem ganhar interpretações psicopatológicas.

Com uma surpresa ingênua, descobri durante a leitura que a dificuldade prolongada em se adaptar na escola pode ser encontrada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). A autora afirma:

Segundo manual, o transtorno de adaptação é delineado como um conjunto de sintomas emocionais ou comportamentais anormais em resposta a um evento estressor identificável, ou um conjunto deles, dentro de um período de três meses estendendo-se até seis meses, caso o elemento estressor ou suas consequências tenham cedido. Como elementos estressores são exemplificadas doenças, términos de relacionamento, crises profissionais, desastres naturais e eventos específicos do desenvolvimento, como ir para a escola.[12]

Vemos que a cada vez que a adaptação falha, o saber científico entra em cena, produzindo diferentes efeitos em cada sujeito. Nesse sentido, o livro de de Bueno se apresenta atual e necessário quando revela que, apesar de uma tentativa de resposta universal e patologizante frente ao impasse na entrada escolar, não levam em conta o impossível desse período.

Vale destacar que o posicionamento crítico da autora a uma leitura psicopatológica dos acontecimentos na infância não se trata de uma crítica total ao fazer dos especialistas, mas a uma prática baseada na lógica dos diagnósticos em massa, reproduzindo, sem questionamentos, sintomas contemporâneos.

Adentrando as articulações entre educação e psicanálise, passamos a pisar em terreno fértil a partir da noção de uma adaptação não-toda. Uma vez que, este impossível, se trata da eterna luta entre as satisfações pulsionais e as exigências civilizatórias, conforme indicado por Freud,[13] presentes na vida do sujeito do início ao fim, o caminho mais indicado seria incluí-lo e não negá-lo. Findar o conflito seria, de alguma forma, findar o movimento da vida.

A educação infantil localiza-se justamente nesse ponto de tensão, marcando o “impasse entre indivíduo e a civilização, revelando a condição de impossível de completude entre o indivíduo e o social”[14]. Com Freud, entendemos que só é possível pensar a partir de uma adaptação parcial do sujeito ao campo social, ou seja, ao mesmo tempo em que o sujeito resiste a se adaptar à civilização, ele submete-se parcialmente a ela.

Esta perspectiva não está totalmente alinhada às teorias dos pós-freudianos representados nas figuras de Anna Freud e Hartmann que apostam numa adaptação à realidade. Verificamos, assim, que dentro do próprio campo da psicanálise há importantes divergências sobre caminhos para pensar a adaptação.

A autora fornece o exemplo de que, Jacques Lacan, referência importante na psicanálise francesa, não compartilha do ideal de “adaptação à realidade”. Nessa lógica, aproximando Foucault e Lacan, a autora menciona que:

Os comportamentos desadaptados, só existem porque há comportamentos supostamente adequados para estar em uma escola. Portanto, os desadaptados seriam modos singulares de o sujeito resistir ao poder institucional. […] Não necessariamente significam falhas, erros, fraquezas ou até distúrbios de saúde.[15]

Lacan propõe caminhos interessantes para avançar nas discussões sobre o que se resiste em relação a alteridade, ao campo social, ao campo da linguagem. Sobre isso, Bueno discute, por exemplo, o estádio do espelho como um esquema onde ficam evidentes as antecipações imaginárias que os adultos impõem às crianças.

Quando levamos em conta a possibilidade de um espaço para uma adaptação não-toda abarcando, assim, os inadaptados ou desadaptados, Bueno apresenta saídas possíveis para esse período a partir de lugares “entre”. Como alternativa ao acolhimento dos impasses da adaptação, ela faz referência aos “lugares de viver”, como a Maison Verte na França e a Casa dos Cata-ventos, no Brasil. Pensá-los como “lugares de viver” remete a escuta das tensões e resistências desse período, intrínsecos na vida do sujeito.

Lugares como esses e, a própria creche, são espaços privilegiados para pensar a importância do brincar. Brincadeiras como o Fort-Da!, Cadê?-Achou!, sinalizam as tentativas de simbolizar a falta (a ausência dos pais na creche, por exemplo) importantes para a constituição subjetiva. A autora dá destaque para o brincar na primeira infância a partir da noção dos jogos constituintes do sujeito, fundamentais nessa fase. Ainda nesse tópico, também escreve sobre a importância do brincar na relação educador-criança que, em meio aos discursos científicos e exigências curriculares, vai ficando sem lugar.

Mais do que oferecer um tempo “entre” nessa passagem do familiar para a escola, as experiências desses espaços e casas revelam também outra perspectiva da cena de soltar a mão: os impasses do lado dos pais/família.

A parentalidade na contemporaneidade carrega as dores e delícias da era da informação. Com um click, é possível ler sobre uma teoria pedagógica, formas de maternar, ou até diagnosticar os próprios filhos. A angústia dos pais, também faz parte desse dispositivo de adaptação, e merece atenção através de um manejo cuidadoso por parte dos profissionais para além do campo da educação.

No prefácio ao livro, Rosa Mariotto, considera que o tema proposto pela autora produz “um giro oxigenante na discussão sobre a dimensão do inadaptável, ao ineducável, ao incontrolável”[16]. Reforço a ideia de giro, uma vez que sua discussão propõe movimentar o que está cristalizado no tema.

Nessa via, a questão dos desadaptados aparece como elemento que deve ser pensado com a devida complexidade, problematizado levando em conta as demandas sociais contemporâneas e construído a partir de um diálogo entre os campos de saberes, incluindo escola, pais e claro, criança.

De volta a cena do soltar a mão, entendo-a como uma operação lógica, aos moldes da alienação e separação, que acontece no laço, marcado pela  presença de uma ausência que funda o sujeito e, possibilita um movimento de passagem ao campo social, não sem marcas, por isso mesmo, (im)possível.

REFERÊNCIAS

BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar. São Paulo: Benjamin Editorial, 2024

CANAVÊZ, Fernanda. (2015). Entre Freud e Foucault: a resistência como afirmação de si. Psicologia Clínica, 27(1), pp. 225–244. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pc/a/hQmZCYHRZDgLnhMMh7w37mp/?format=pdf&lang=pt Consultado em: 14/11/2024.

FLACH, Flávia, & SORDI, Regina Orgler. (2007). A educação infantil escolar como espaço de subjetivação. Estilos da Clínica, 12(22), 80-99. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v12n22/v12n22a06.pdf. Consultado em: 16/11/2024.

FOUCAULT, Michel. (1976). História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2009.

FREUD, Sigmund. (1925). “Prólogo à Juventude abandonada de August Aichhorn.” In FREUD, Sigmund. Obras completas (Paulo César de Souza, trad., Vol. 16, pp. 347-349). São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

_____. (1930). O mal-estar na cultura. Tradução de R. Zwick. Porto Alegre: L&PM, 2016.


* Mariana Anconi é psicanalista, psicóloga, possui especialização em Psicopatologia e Saúde Pública (FSP/USP). Mestrado em Psicologia (USP). Mestrado em Mental Health Counseling (Manhattan University, EUA). Co-organizadora do livro e do podcast Psicanálise Afora: Percurso e clínica de psicanalistas brasileiros no estrangeiro (Editora Blucher, 2021). Trabalha e reside na cidade de Nova York, EUA. Email: mariana.anconi@gmail.com



[1] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar. São Paulo: Benjamin Editorial, 2024.

[2] Aqui, faço questão de descolar os dois termos educador e escola, pois nem sempre os eles estão de acordo ou regidos pelo mesmo ideal de educação e aluno, o que também pode ser fonte de tensão no campo da educação infantil.

[3] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar, 2024, p. 26.

[4] FREUD, Sigmund. (1925). “Prólogo à Juventude abandonada de August Aichhorn.” In FREUD, Sigmund. Obras completas (Paulo César de Souza, trad., Vol. 16, pp. 347-349). São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

[5] FLACH, Flávia, & SORDI, Regina Orgler. (2007). A educação infantil escolar como espaço de subjetivação. Estilos da Clínica, 12(22), 80-99. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v12n22/v12n22a06.pdf. Consultado em: 16/11/2024.

[6] FLACH, Flávia, & SORDI, Regina Orgler. (2007). A educação infantil escolar como espaço de subjetivação. Estilos da Clínica, p. 85.

[7] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar, 2024, p. 26.

[8] FOUCAULT, Michel. (1976). História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2009.

[9] CANAVÊZ, Fernanda. (2015). Entre Freud e Foucault: a resistência como afirmação de si. Psicologia Clínica, 27(1), pp. 225–244. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pc/a/hQmZCYHRZDgLnhMMh7w37mp/?format=pdf&lang=pt Consultado em: 14/11/2024.

[10] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar, 2024, p. 237.

[11] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar, 2024, p. 117.

[12] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar, 2024, p. 68.

[13] FREUD, Sigmund. (1930). O mal-estar na cultura. Tradução de R. Zwick. Porto Alegre: L&PM, 2016

[14] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar, 2024, p. 117.

[15] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar, 2024, p. 84.

[16] BUENO, Karina de Queiroz. Psicanálise e Educação: do período de adaptação ao (im)possível de adaptar, 2024, p. 12.




COMO CITAR ESTE ARTIGO | Anconi, Mariana R. (2024) Entre soltar e dar a mão: uma operação lógica no laço. Lacuna: uma revista de psicanálise, São Paulo, n. -17, p. 11, 2025. Disponível em: <https://revistalacuna.com/2025/02/18/n-17-11/>.