Telecatch | A escrita do caso

por Ana Costa & Nina Leite

Senhoras e senhores,

a Lacuna convidou duas psicanalistas para um debate sobre a problemática do caso clínico em psicanálise, suas possibilidades e limites. Em um texto argumentativo, uma réplica e uma tréplica, o debate é desenvolvido com rigor e leveza nessa nossa seção que procura colocar os autores para trabalhar sobre posições e temáticas controversas intitulada “Telecatch”. Esperamos que gostem!


Ana Costa é psicanalista membro da APPOA, professora do PPG em Psicanálise da UERJ, pesquisadora do CNPq, autora dos livros Corpo e escrita: relações entre memória e transmissão da experiência (Relume-Dumará, 2001), Tatuagem e marcas corporais (Casa do Psicólogo, 2003), Litorais da psicanálise (Escuta, 2015), entre outros.

Nina Virginia de Araujo Leite é psicanalista, professora associada do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (IEL/Unicamp), membro-associado da Association de Psychanalyse Encore (Paris), vice-coordenadora do Outrarte.


PROPOSIÇÃO | Ana Costa

Podemos pensar que a escrita de caso em psicanálise tem a ver com um determinado cruzamento, que implica o que é interdito numa análise: o impossível de dizer convoca cada analista a transmitir o impossível da clínica. Ali, situa-se um cruzamento específico entre o caso e o endereçamento do analista à sua comunidade de pares.

Tomemos alguns exemplos para avançar nessa questão. O sonho que Freud situa como revelador, como a “pedra” de base do edifício da psicanálise, foi com uma paciente sua: o sonho conhecido como da “injeção de Irma”.[NE1] Todos os desdobramentos realizados tanto por Freud, como por análises de outros autores, são bem conhecidos e bastante utilizados no ensino da psicanálise. Freud mesmo tira algumas consequências do que ficou como irrealizado naquele caso e que retorna no sonho. A produção mesma do sonho foi um primeiro tempo de elaboração. O tempo seguinte dirigiu-se à transmissão da psicanálise, por sua escrita no livro sobre a interpretação dos sonhos.

Uma outra escrita, situada nesse tempo inicial de Freud, nos leva ao caso Emma[NE2]. Ali se coloca algo que, para Freud, é o fundamento da produção sintomática: a entrada do sentido sexual no universo do sujeito. Na adolescência, a partir do momento em que Emma teria sido convocada ao exercício do sexo, a cena da infância — onde ela teria sido objeto de uma abordagem erótica — é ressignificada. Na verdade, prefiro pensar que não seja uma ressignificação, mas a produção da significação da posição sexuada na passagem adolescente.

Esses dois exemplos freudianos situam diferentes tempos de inscrição, que fazem parte da produção e elaboração contidas nos princípios de uma escrita. Bem entendido, tomo aqui uma abordagem mais abrangente da escrita, aquela que concerne à psicanálise, que vem em suplência ao que Lacan definiu como duas muralhas do impossível — sexo e morte. No primeiro exemplo, temos o sonho como primeira inscrição de um impossível (o Real da garganta de Irma), seguido de sua escrita na transmissão da psicanálise. No segundo exemplo, o gap produzido pela sexuação — os dois tempos de inscrição da falta que liga sujeito e Outro — e a necessidade da produção do sintoma.

Trazer estes exemplos me permite situar alguns elementos básicos para diferenciar narrativa, inscrição e escrita. Nos exemplos destacados situa-se uma articulação necessária entre tempo e inscrição — o que necessariamente nos levará à produção da escrita.

Numa aproximação da questão, é importante situar qual o a priori que permite a constituição da transferência do lado do analisando. Freud denomina de cena primária e, para Lacan, é onde se colocará a constituição do fantasma. É isso que permite que o interlocutor seja esperado, num determinado momento, a partir do estabelecimento de uma fixidez de lugares. É isso que constitui — na antecipação — esse tempo do Outro no discurso do analisando. O fantasma fixa os lugares e as condições de enunciação, logo, o endereçamento da fala ao lugar do Outro atualizado na transferência. Isso é o que faz com que, para além do incômodo, do sofrimento que ninguém quer passar, a fixidez de lugares implique numa repetição. Esse é o a priori que, apesar de tudo, permite a constituição da transferência.

Do lado do analista, temos o a priori de todo o saber do campo analítico. Mas algo que me parece interessante de considerar é o que muitas vezes se denominou de “regra de abstinência”, porque vai além de toda consideração sobre o conceitual, ou mesmo das abordagens sobre a técnica. A dita “regra de abstinência” é uma forma de enunciar o que é do interdito, o que diz do interdito de um gozo. Traduzimos isso como: “não pode transar com o paciente”, mas isso é somente uma aproximação. Esse enunciado não diz de tudo o que está em causa no interdito, ele evidencia uma passagem ao ato como saída da cena analítica, mas não diz de tudo o que implica o impossível. O interdito — por onde se coloca o impossível — incide sobre o gozo. O que está interditado ao analista é de gozar da cena fantasmática, de ter o domínio sobre o que é a montagem da cena fantasmática. O domínio desta cena, nesse sentido, colocaria o paciente como objeto de mestria, como objeto de domínio de um saber. Esse interdito é o que permite a escuta do analista, situando um furo no saber, condição necessária do insabido do inconsciente. Podemos situar ali o fundamento de acompanhar um paciente em análise.

É muito difícil de precisar o lugar em que, em cada caso, o analista poderia gozar na montagem de uma cena fantasmática, onde se produziria o domínio, a mestria naquele percurso em transferência. Assim, a tal “regra de abstinência”, mais que qualquer outra coisa, poderia dizer respeito a isso. E é por essa razão também que se precisa de supervisão: para que se tenha lugares de alteridade que possam mediar ali onde o analista poderia ser acossado por um empuxo ao gozo. O endereçamento deste interdito ao Outro permite uma transposição dessa montagem da transferência. É nesse sentido também que me parece haver um entrelaçamento entre o a priori do analisando, que faz com que ele entre em análise, e o a priori do analista, que faz com que ele escute alguém. O fantasma é o que situa, para ambos, as condições de um gozo. A possibilidade do deslizamento para o interdicto (Lacan propôs o interdito não do lado da proibição, mas da interdicção: daquilo que a fala traz do impossível), onde se coloca em causa o endereçamento de uma fala, no que ela pode trazer de limite, de um impossível de tudo dizer, permite o ultrapassamento desse fantasma.

É preciso diferenciar o caminho freudiano e o caminho lacaniano na referência à escrita de caso. Neste sentido, a única escrita de caso que Lacan produziu foi o caso Aimée[NE3], que se deu quando Lacan ainda não tinha ingressado na psicanálise. Jean Allouch[NE4] fez um trabalho muito exaustivo sobre o caso Aimée. Estou interessada em pensar nessas produções que, apesar de terem se colocado mais do lado de erros analíticos, vamos dizer assim, são formas de tentar transpor, ou transmitir, este ponto de resistência, que diz respeito diretamente ao interdicto. E é nesse sentido que nos transmitem elementos de trabalho que até hoje se fala, se estuda, se discute, se retoma.

Começando por Freud, sua entrada na psicanálise situa a escrita a partir do sonho. Neste, a relação com a escrita se dá ressaltando o trabalho com a letra. Este elemento não é negligenciável e concentra toda sua complexidade. Lacan toma esse elemento e dá novos contornos, indo bem adiante neste trabalho freudiano com o jogo da letra que aparece nos sonhos. Por outro lado, nos primeiros escritos freudianos onde ele realiza uma aproximação à clínica, sua questão se aproxima mais à produção de anamnese da psiquiatra clássica e da medicina. Encontramos uma serie de descrições, que se situam numa forma de observação do objeto e de exterioridade ao tema de trabalho. Mas a escrita do sonho já é uma outra forma, já é um outro momento da passagem freudiana, que apresenta uma outra relação à captura de Freud na tentativa de trabalhar as formações do inconsciente. Porque é ali onde ele também trabalha os próprios sonhos. Ou seja, situa a entrada em causa de sua implicação.

Como sabemos, Freud saiu desta relação à anamnese e à escrita de caso dentro do modelo médico e passou para as formações do inconsciente, tomando a solução dos sonhos como uma outra forma de indagação, incluindo-o no campo das produções do inconsciente. São modos diferentes de apresentar a questão, isso não diz respeito somente ao “saber científico”, se refere também a uma outra posição na abordagem do saber. Na escrita dos sonhos a posição de Freud é de se pensar como efeito das formações do inconsciente. Como se pode perceber, uma e outra, são posições absolutamente distintas.

Aqui, proponho a escrita como tentativa de transposição dos efeitos de uma transferência, naquilo que de real ela toca. É o que vai me interessar no trabalho do analista: é isso que leva os analistas a produzirem, por exemplo, sobre a escrita de um caso. Isso também se situa do lado do analisando, nos momentos em que o escrever se impõe. Neste sentido, estou situando dois caminhos de transposição de transferência, naquilo que diz respeito a seu desenlace. O cruzamento do trabalho de transferência em análise tem um limite e este limite, que não é transposto no próprio setting analítico, precisa um trabalho suplementar. Este trabalho suplementar muitas vezes se impõe como escrever. Do lado do analisando isto acontece algumas vezes, até mesmo durante o percurso de análise. Muitas vezes começa a aparecer na necessidade de escrever os próprios sonhos.

De onde vem a necessidade de escrever? Poderia começar pela colocação de Lacan, que diz que, do lado do traço do objeto, isso “não cessa de não se escrever”. O que não cessa de não se escrever — o impossível — é um operador que demanda inscrição. Essa estrutura é o fundamento mesmo de uma transferência. Já temos um ponto de partida, situado no limite de cada transferência e na sua transposição. Estamos acostumados a pensar somente do lado do analisando, mas acompanhando o percurso freudiano reconhecemos os efeitos no analista, de ser tomado nas transferências em seu trabalho cotidiano. Ou seja, toda saída da transferência deixa restos que não são completamente transpostos durante o trabalho analítico. São esses restos que são derivados para as produções em psicanálise. Neste sentido, me parece que eles se colocam do lado das produções que ensinam.

É interessante, porque podemos pensar que tem ali um isso que resiste, mas é uma resistência que aciona o motor de um trabalho, que se torna operador do trabalho. Essas formas de transposição não se dão no vetor que se dirige ao analisando, mais bem tomam a direção da comunidade de analistas e de transmissão da psicanálise. Então, são elementos que estão implicados num determinado encontro e que são resistentes: derivam do encontro de um Real e que, neste sentido, é o que é necessário de ser transmitido. Isso faz com que cada analista precise se endereçar a outros, situados numa comunidade de pares. Não se está ali somente na escuta do analisando, se está também por relação à transmissão da psicanálise.

RÉPLICA | Nina Leite

Encontro no comentário de Ana Costa as ressonâncias de um posicionamento que tem sido bastante produtivo na discussão sobre a transmissão da clínica psicanalítica sustentado por Erik Porge quando afirma que transmitir a clínica psicanalítica implica transmitir o impossível… de transmitir. Impossível que, por constituir o sal da experiência psicanalítica, causa o movimento de transmitir. Impossível que, como bem lembrado por Ana, modaliza-se como interdito na cena analítica.

Mas por que isto seria assim, senão em função da implicação do analista naquilo de que tenta dar conta? Ou seja, a tal “regra de abstinência” só ganha sentido pelo fato de não ser possível abster-se de ser tomado como metade do sintoma do analisando, como dizia Lacan. Percebo que as observações de Ana Costa, tão precisas e preciosas abordam a questão do caso pela via do empuxo à escrita, definida como “tentativa de transposição dos efeitos de uma transferência, naquilo que de real ela toca”. Tomando então a escrita como um lugar privilegiado para que algo do real da clínica passe, perguntei-me como articular isto com as complexas relações entre verdade e saber que necessariamente incidem nesta discussão. Pois, se é fato que o que se transmite perfila as arestas do impossível de transmitir, as observações de Ana nos convidam a pensar muito mais uma clínica do psicanalista, ou seja, a escrita de caso endereçada à comunidade analítica visaria a transmitir um saber sobre a verdade do desejo do analista? Este ponto é muito importante porque interroga a quem serve a publicação de um caso e aqui teríamos que fazer uma distinção entre a escrita de um caso e a sua publicação justamente pela importância do endereçamento que é constitutivo do trabalho de sua elaboração. Os dois exemplos retirados dos escritos freudianos nos auxiliam a pensar e distinguir outro aspecto da questão, pois no caso da escrita e publicação da análise do sonho da injeção de Irma incide algo da posição do analista que não comparece na escrita do caso Emma em que não se trata primordialmente de elaboração sobre a posição do analista, mas sim de descoberta do sentido do sintoma em psicanálise. Se em uma situação encontramos a transmissão via formação do sonho de Freud, em outra nos deparamos com a elucidação da formação do sintoma da paciente. É evidente que tanto em uma quanto em outra situação o de que se trata nos escritos freudianos é da transmissão disto que insiste em se dizer nas brechas e bordas do dito. Mas o dizer de Freud só pode ser depreendido da lógica em que operam os ditos do inconsciente, ou seja, na relação do sujeito ao Outro.

É no cruzamento específico entre o caso e o endereçamento do analista à comunidade de pares que Ana Costa situa a discussão da escrita do caso em psicanálise. Se por um lado podemos concordar com esta observação precisa, nem por isto deixamos de nos perguntar qual seria o estatuto do dito caso antes de sua escrita, uma vez que podemos supor que existe uma diferença entre a construção de um caso e as construções em análise, ou seja, o que é um caso antes que se o escreva? Se isto é assim, então estamos mesmo falando de uma clínica do psicanalista que estaria centrada em torno não de erros, mas de impasses no manejo dos restos transferenciais. O que seria caso neste contexto senão a escrita/transposição do im-passe? Resta ainda a questão de diferenciar um dispositivo que objetiva recolher o testemunho dos restos transferenciais do lado do analisante daquele que se configura no âmbito do habitar o escrito do lado do psicanalista.

TRÉPLICA | Ana Costa

Foi muito bem situada por Nina Leite a diferença nos dois exemplos freudianos de que me utilizei: o caso Emma e o sonho da injeção de Irma. O primeiro diz respeito a pensar numa proposição de conceitos, o outro é uma formação do inconsciente em Freud, que diz de algo não transposto na transferência do lado do analista. Nesse sentido, preciso situar um pouco mais a relação do analista com a transmissão da psicanálise. Se tomarmos os escritos freudianos, reconhecemos que para ele — nos dois exemplos — tratava-se de recolher algo que lhe pareceu inédito, sendo que escrever dirigia-se ao interesse em transmitir algo novo, que implicava na fundação de um campo. Reconhecemos que seu engajamento não visava um retorno a uma questão individual, mas a algo que inscrevia sua experiência do inconsciente, na transferência com o campo que se criava. Assim, a posição freudiana ao escrever sobre a experiência do inconsciente traz o tom de uma descoberta, o que o faz não diferenciar suas formações do inconsciente de uma clínica que está por vir. A construção de Lacan, no seminário em que aborda o sonho da injeção de Irma, parece-me paradigmática dessa questão[NE5]. Ele constrói um texto em primeira pessoa para dizer da posição freudiana, como um enunciado sobre a culpa: “sou culpado”. Nessa forma de transmissão em Lacan reconhecemos o franqueamento de uma outra fronteira: o sujeito do inconsciente no lugar do eu e a transposição da culpa para a responsabilidade em transmitir (a partir da interpretação de Lacan). Logo, a posição do analista dizendo respeito à responsabilidade na transmissão da experiência singular fundada pela psicanálise.

Lacan faz um caminho distinto, recolhemos somente algumas passagens em que comenta sobre alguns atendimentos, não tomando a via do que se poderia nomear escrita do caso num senso estrito. Em seus comentários sobre os casos freudianos publicados interessa-lhe situar o desejo de Freud, ou seja, interessa-lhe situar a implicação do analista no testemunho da clínica. Seu engajamento principal foi com a transmissão oral, em que a transferência com a comunidade que o assistia era fundamental. Os Escritos, enquanto produção textual, datam de 1966, mas grande parte do avanço em sua produção deu-se depois dessa data, em seu ensino oral[NE6]. O Real e a letra, com a produção do escrito enquanto matemas e nós, tomam relevância em sua transmissão posterior. Deduziríamos disso que a escrita do caso não interessa mais na transmissão? Não colocaria dessa maneira, porque as abordagens dos casos escritos por Freud continuam servindo até hoje às produções e ensino da psicanálise, tanto quanto os comentários de Lacan sobre eles. Como, então, atualizar essa questão?

Como aproximação, poderia pensar que, após Lacan, a clínica psicanalítica abandona a construção da novela. O ensino lacaniano visa a uma redução, na medida em que as intervenções não se colocam do lado do entendimento dos episódios narrados, mas da insistência de operadores de linguagem que precipitam o ato analítico. São operadores produzidos singularmente em cada transferência. Alguns lacanianos tomaram essa indicação: Jean Allouch nomeou de significante da transferência o operador singular de cada análise.[NE7] Já Claude Dumézil tomou uma colocação de Lacan sobre o traço, numa apresentação do primeiro número de Scilicet, para propor trabalhos que construíssem o traço do caso[NE8]. Seja de que maneira for, situamos alguns princípios a partir de Lacan. Em primeiro lugar, reconhecemos que qualquer narrativa de caso é ficcional. E aqui temos uma referência possível à colocação de Nina Leite, no cruzamento saber/verdade enquanto litoral: a verdade não toda na relação ao insabido do inconsciente. Nesse sentido, coloca em causa uma especificidade do lugar do analista na transmissão da psicanálise, numa forma de habitar o escrito. Podemos situar essa questão numa dupla via: por um lado, um engajamento singular com a produção escrita; de outro, sua necessidade de se posicionar a partir dessa forma específica de transmissão da psicanálise. Ou seja, a transmissão do impossível de transmitir (tal como Nina menciona) como fazendo parte de seu engajamento singular com a escrita. 

REFERÊNCIAS

ALLOUCH, Jean (1984) Letra a letra. Transcrever, traduzir, transliterar. Trad. D. D. Estrada. Rio de Janeiro: Ed. Cia. de Freud, 1985.

_____. (1994) Paranoia: Marguerite ou A “Aimée” de Lacan. D. D. Estrada. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 1997.

FREUD, Sigmund (1895) Proyecto de una psicologia para neurologos. Madrid: Biblioteca Nueva, 1973.

_____. (1900) A interpretação dos sonhos. Trad. R. Zwick. Porto Alegre: L&PM, 2012.

LACAN, Jacques (1932) Da psicose paranóica e sua relação com a personalidade. Trad. A. Menezes; M. A. C. Jorge; P. M. Silveira Jr.. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.

_____. (1954-1955) O seminário, livro 2: o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Trad. M. C. Lasnik Penot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995

_____. (1966) Escritos. Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001

SCILICET. l’École freudienne de Paris, número 1, 1967.



[NE1] FREUD, Sigmund (1900) A interpretação dos sonhos. Trad. R. Zwick. Porto Alegre: L&PM, 2012.

[NE2] FREUD, Sigmund (1895) Proyecto de una psicologia para neurologos. Madrid: Biblioteca Nueva, 1973.

[NE3] LACAN, Jacques (1932) Da psicose paranóica e sua relação com a personalidade. Trad. A. Menezes; M. A. C. Jorge; P. M. Silveira Jr.. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.

[NE4] ALLOUCH, Jean (1994) Paranoia: Marguerite ou A “Aimée” de Lacan. D. D. Estrada. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 1997.

[NE5] LACAN, Jacques (1954-1955) O seminário, livro 2: o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Trad. M. C. Lasnik Penot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.

[NE6] LACAN, Jacques (1966) Escritos. Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001

[NE7] ALLOUCH, Jean (1984) Letra a letra. Transcrever, traduzir, transliterar. Trad. D. D. Estrada. Rio de Janeiro: Ed. Cia. de Freud, 1985.

[NE8] SCILICET, l’École freudienne de Paris, número 1, 1967.




COMO CITAR ESTE ARTIGO | COSTA, Ana; LEITE, Nina (2016) A escrita do caso. Lacuna: uma revista de psicanálise, São Paulo, n. -2, p. 8, 2016. Disponível em: <https://revistalacuna.com/2016/12/06/n2-08/>.