por Tatiane Regina Assis Sousa
1. Crise sanitária e conflito: o retorno ao recalcado do Unheimliche brasileiro
Atualmente, observa-se a ascensão de discursos totalitários cujo escopo é a homogeneização das formas de expressão, em detrimento de qualquer formato social que promova aberturas para circulação crítica, como suporte ao singular. Indubitavelmente, ações que reivindicam questões de raça, etnia, classe, gênero e ciência (núcleo intelectual) são alvos de constantes ataques de intolerância os quais se justificam pela defesa de pilares morais, como a preservação dos valores familiares, econômicos e religiosos. Tais acepções se dão a partir de estruturas ideológicas construídas e produzidas para a desagregação sistêmica das formas de vida marginalizadas.
Analogamente, Freud construiu sua teoria em um período marcado por guerras, ou seja, em um contexto de hostilidade e segregação, no qual discursos avessos às diferenças edificaram páginas na história redigidas pela barbárie. A aposta no inconsciente freudiano situa a práxis psicanalítica como essencialmente fundada para crítica à sujeição social, sobretudo se considerarmos que a subversão freudiana das relações de poder na clínica da histeria, possibilitou a escuta da inadequação do desejo frente às normas civilizatórias. A esse respeito, Elizabeth Roudinesco aponta que “o inconsciente ressurge através do corpo, opondo uma forte resistência às disciplinas e às práticas que visam a repeli-lo”[1]. Igualmente, à época de Freud, há algo que retorna e causa recusa no laço social.
Diante disso, objetiva-se tecer uma reflexão sobre as possíveis motivações concernentes à ascensão do discurso totalitário de intolerância e antidemocracia na atual política brasileira, a partir de uma leitura psicanalítica dinâmica. Dessa forma, possibilita pensarmos como esse modelo ganha enfoque no momento de crise sanitária, posto que torna evidente processos sociais de segregação sistêmica que já estavam em andamento no país, anteriormente à chegada do COVID-19.
Nas considerações de Christian Dunker[2], estamos vivenciando hoje um estado de exceção social que, além das dificuldades no manejo de políticas protetivas, também institui o sentimento de indeterminação frente à ameaça de um vírus silencioso e fatal. Na obra Mal estar na civilização de 1930[3], Freud propõe pensar três níveis que ameaçam a integridade do Eu e que demarcam a irredutibilidade do desamparo para os sujeitos de cultura, são eles: O corpo em seu limite e dissolução; O externo, com a imprevisibilidade das forças destrutivas da natureza; E o outro, como marcado pelo estranhamento que a diferença suscita aos sujeitos. Tais índices podem ser amplamente visualizados no momento corrente, dado que estamos reduzidos a um estado de imprevisibilidade e insuficiência encontradas em potências que, embora advindas da exterioridade, nos colocam perante a impossibilidade estrutural dos seres de cultura, no que tange à renúncia pulsional e a própria finitude humana. Não somente, a crise também eleva o desamparo a uma indagação ética fundamental, pois esse aponta no nível da enunciação, a insuficiência dos discursos idealistas e segregacionistas presentes nas políticas governamentais vigentes, as quais negligenciam ações protetoras, especialmente em relação às marginalidades do capital econômico.
Em síntese, o imperativo para o modo de gerenciamento da crise biológica, consolida ações disciplinares, indubitavelmente ligadas à priorização da economia que parece negar, radicalmente, a realidade. Todavia, como compreender os processos de massa relacionados aos discursos de intolerância, que ressoam nos modos de ordenamento político frente ao estado de urgência sanitária? Ademais, qual a possível natureza do negacionismo instaurado em meio à crise pandêmica?
Em Psicologia do grupo e análise do ego [4], Freud propõe pensar o termo narcisismo das pequenas diferenças através dos pares de opostos tolerância e intolerância. Objetivando discorrer sobre as trocas sociais como necessariamente fundadas a partir dos processos de identificação vinculados aos mecanismos de preservação do núcleo do Eu (projeção/introjeção). Nesse sentido, há uma tentativa civilizatória de instituir a unidade via identificação, seu corolário é a hostilidade concernente a qualquer natureza de afeto que não seja compreendida como comum a todos[5]. Dito de outra forma, as fronteiras dos processos de reconhecimento delimitadoras do Eu, do nós e do outro, só se institui pela via do semelhante. Podendo ser compreendida como raiz sobreposta em todo modelo segregativo, isto é, “não há amor entre irmãos sem rejeição dos estrangeiros.”[6]. Trata-se da lógica patente nos discursos de intolerância e ódio presente no racismo, machismo, homofobia entre outros seguimentos que ganham enfoque no cotidiano brasileiro político e sistêmico.
As expressões de “intolerância à alteridade como expressão da vontade de assegurar a coesão do idêntico a Si, destruidor de tudo o que se opõe à proeminência absoluta do outro”[7], se inscreve como correlato ao estranhamento do Eu em sua raiz projetiva. Não obstante, o ódio ao estranho (Unheimliche) tomado como exterioridade porta seu litígio: O encontro inquietante do Eu com as pequenas diferenças impressas no outro, denuncia a ambivalência que sustenta os ecos de seu próprio avesso. No artigo O estranho [8] Freud infere que, muito embora o termo heimlich (familiar) possua múltiplas matrizes em seu uso, tal expressão linguística se desenvolveu pelo viés ambivalente até atingir seu oposto. Aqui reside a importância que o pai da Psicanálise atribuiu a definição do filósofo alemão Friedrich Von Schelling, na seguinte citação: “”Unheimlich é o nome de tudo o que deveria ter permanecido secreto e oculto, mas veio à luz.”[9]
A frase do filósofo alemão utilizada por Freud seria, portanto, um indicativo de que a ordem do inconsciente se colocou como familiar, entretanto, pelo seu valor assonante ao Eu, tornou-se esquecido pelo agente do recalque. Contudo, a experiência inconsciente do Unheimlich, não resulta da mera percepção sensorial incorreta da realidade, tendo por consequência a emissão de um juízo distorcido sobre determinado fenômeno objetivo. Ao contrário, implica em uma operação de retorno ao material recalcado remetendo, inexoravelmente, à realidade psíquica, mais precisamente em referência às marcas pulsionais recobertas na consciência, vinculadas aos “complexos infantis reprimidos, do complexo de castração, das fantasias de estar no útero etc” [10].
Para tanto, qual a possível vicissitude gerada pela eminência do Unheimliche no âmbito social, principalmente atrelado ao momento pandêmico? No texto A negativa [11], Freud designa por negação a operação psíquica que separa afeto e juízo intelectual. Detidamente na neurose, a negação advém a partir do mecanismo do recalque, cuja finalidade é o desinvestimento dos representantes pulsionais conflitivos ao Eu, objetivando a separação entre representação (representante pulsional qualitativo) e afeto (representante pulsional quantitativo). Via de regra, o recalque surge a partir de um estado de fuga orientado pelo princípio do prazer, isto é, visando manter as excitações interiores do aparelho psíquico o mais baixa possível, mas nunca nula, demarcando a dinâmica eu/prazer outro/desprazer[12].
Freud exemplifica esse modelo por meio do funcionamento da fobia, no qual, no momento da inscrição do representante pulsional na consciência, a fuga do desprazer estabelece o recalcamento apenas da representação, separando-a do afeto que atuará de forma livre transformando-se, a princípio, e nesse caso, em medo. O objeto fóbico se constitui a partir de um deslocamento para uma nova representação substituta, essa, por sua vez, se vinculará ao afeto livre, anteriormente separado pelo recalque secundário (pós-calcar), instituindo o que Freud nomeou de retorno ao recalcado[13]. Ora, a união entre afeto e representação distorcida e substituta, é a condição básica para a formação do sintoma. Argumento axial, posto que a fuga frente ao desprazer evidencia a eminência de um conflito, sendo invariavelmente esse estado que o recalque visa recobrir na consciência.
Curiosamente, no artigo Repressão[14] (Recalque), ao discorrer sobre a neurose obsessiva, Freud afirma que o retorno ao recalcado se instituí também pela via da formação reativa ambivalente, transforma-se em “ansiedade social, ansiedade moral e autocensuras ilimitadas”[15]. Nesse quadro, ocorre o deslocamento da ideia negada para a formação reativa, ressurgindo na consciência como juízo pequeno ou indiferente, sendo o afeto atribuído ao mecanismo de fuga presentes nas evitações e proibições oriundas da abstenção da ação. Noções pertinentes se pensadas em face ao vigente negacionismo pandêmico, posto que as reproduções de discursos anticientíficos os quais rejeitam as evidências e técnicas de prevenção ao COVID-19, por exemplo, podem advir como mecanismo de fuga, deslocando o afeto para ações ideológicas que operam via evitação e indiferença frente a realidade conflitiva.
A negação é a substituição consciente do que foi recalcado no inconsciente, que surge como modo de defesa frente ao conflito inconciliável entre dois conteúdos idênticos, nas palavras de Freud: “Aquilo que é mau, que é estranho ao ego, e aquilo que é externo são, para começar, idênticos”[16]. Sendo assim, se trata da dinâmica conflitiva da renúncia pulsional que obtura a integridade do Eu. Portanto, é possível inferir que o negacionismo pandêmico pode se inscrever como retorno ao recalcado de algo que é negado na trama pulsional particular, em meio a um estado de imprevisibilidade e desamparo radical. Contudo, também se inscreve como marca daquilo que, no nível coletivo, se transmite ao sintoma subjetivo.
Nessa perspectiva, qual a possível natureza do conflito que é negado no imaginário coletivo brasileiro? Pode-se deduzir que a crise trouxe à tona o conflito imanente entre as relações hegemônicas de poder e as desigualdades sociais, as quais foram potencializadas pelo modelo de estruturação política presente no atual governo. Os mecanismos projetivos de agressividade dirigida às diferenças (modelo autoritarista) ecoam no modo de gerenciamento do negacionismo pandêmico através do afeto ideológico, estabelecendo uma dinâmica reativa que escamoteia as injustiças sociais por meio de aspectos narcísicos identificatórios.
Não somente, como discorrido, a eminência do Unheimliche se constitui sob aquilo que deveria permanecer oculto, mas veio à luz. Assim, o que retorna em um estado de urgência sanitária é, fundamentalmente, um corpo social narcisicamente constituído para a recusa dos dessemelhantes (as marginalidades). Lógica demonstrada na consolidação da atual necropolítica governamental, que enseja um projeto de desproteção de corpos sociais marginalizados como os indígenas, negros, mulheres entre outras formas de vida segregadas estruturalmente. O retorno ao recalcado negacionista vem assinalar os rastros de um sintoma brasileiro inerentemente segregativo. Isto é, não houve, na memória brasileira coletiva, ações de reparação de origens escravocratas, coloniais, patriarcais e ditatoriais. Posto isso, é possível conjecturar que não houve no país estruturas simbólicas capazes de edificar processos de elaboração social e reconstruções (no sentido freudiano) de marcas psíquicas fixadas nas origens. Ao contrário, estas marcas possivelmente foram recobertas (esquecidas) por uma espécie de sintoma narcísico ideal (unidade) que vela as diferenças, evidentemente, por estas revelarem o Unheimliche brasileiro fundado nas relações de poder e dominação dos corpos.
Vladimir Safatle[17] depreende que todo processo de identificação no seio social institui relações de poder e repetição, mas nem todo processo social de identificação é, em suma, relação de dominação. Se por um lado temos os processos de poder e repetição que incidem a partir de matrizes narcísicas (dos semelhantes), por outro, há algo que não se inscreve como processo de dominação e sujeição à norma, mas que, ao mesmo tempo, dá sustentação na medida em que ultrapassa essa relação. Em outras palavras, o que marca a circulação do poder é, também, a marca da impossibilidade de representar um referente universal para a apreensão da singularidade. Logo, nem toda sujeição à norma é absoluta, na medida em que “algo que produz vínculos sem ser a expressão da vontade de um sujeito, mas expressão de uma dinâmica inconsciente de afetos. O poder circula expropriando algo que pode depô-lo”[18].
As trocas sociais são mediadas pelos ideais, visando apoiar-se em reproduções materiais da vida psíquica. Tentativa de dar substância, nomear e eleger objetos ao irrepresentável da singularidade, o que temos como efeito dessa relação é um ilusório fortalecimento da autonomia do Eu, que se institui como égide frente à tentativa de aplacar a angústia que tais objetos enunciam, uma vez que esses comportam, ao mesmo tempo, o reconhecimento dinâmico da impossibilidade dos universais e inadequação do desejo frente aos ideais culturais. Assim, os objetos (poder por exemplo) de reprodução dessas relações, só podem ser desejados na condição de extração ou, melhor dizendo, na condição de dissolução[19].
A noção freudiana de conflito, inaugurado na clivagem primordial que separa dos domínios do Eu o Outro (rompimento da unidade corporal), indica que os sujeitos são um sistema de cicatrizes que foram socializadas via alienação a imagem do auto idêntico. A maneira como a sujeição social se impõe, por meio das múltiplas formas disciplinares de constituição da sensibilidade na vida social (os visíveis e invisíveis), visa a tentativa de extração das marcas que suscitariam nos sujeitos a diferença radical[20]. Aqui reside a importância de discursos capazes de romper, e ultrapassar, a linearidade do poder e sua impotência de sustentar autenticamente uma práxis. Noção que será discutida a seguir, utilizando como chave de leitura a direção do tratamento em Psicanálise, como modelo de subversão das relações de poder e crítica à sujeição social.
2. A política clínica da falta-a-ser: Um avesso da segregação
O desamparo, situado nas primeiras experiências de satisfação inaugura o campo do desejo para todo ser de cultura[21], implicando a importância de apontar a insuficiência dos ideais em face à irredutibilidade da falta como condição para a experiência dialética na linguagem. Para tanto, no artigo A direção do tratamento e os princípios do seu poder [22], Lacan propõe a subversão das relações de poder na clínica através da política da falta-a-ser que, embora seja um trabalho essencialmente sobre o manejo técnico da práxis psicanalítica, não deixa de situar, em seu interior, um movimento de crítica à sujeição social e alienação do Eu aos ideais. Nos dizeres de Lacan: “Pretendemos mostrar como a impotência em sustentar autenticamente uma práxis reduz-se, como é comum na história dos homens, ao exercício de um poder” [23]
A princípio, o autor parte de uma crítica ácida ao uso indevido do método psicanalítico pelos pós-freudianos de sua época, ao negligenciar o que chamou de redução emocional do paciente. Em contrapartida a essa premissa, Lacan propõe trabalhar princípios que devem, usualmente, reger uma clínica freudiana. Sobre esses mesmos princípios, apresenta três planos que possibilitam aos analistas diferentes graus de atuação, são eles: Tática, estratégia e política. Em resumo, a tática é concebida no nível da interpretação, já a estratégia corresponde na recusa das suposições de saber que recaem sobre a figura do analista. A política da direção do tratamento é atrelada ao conceito de falta-a-ser, ou seja, o reconhecimento que só se faz possível uma análise a partir da aposta no saber inconsciente, o qual implica na ultrapassagem dos ideais e rompimento com o saber unívoco e totalizante. Possibilitando então, a emergência do desejo dissidente como falta elevada a uma causalidade posterior (falta-a-ser).
Se a interpretação se estrutura como equívoco sobre o enunciado (sentido universalizante) afim de atingir a enunciação subjetiva, a transferência surge como estratégia do analisando na tentativa de fazer consistir um saber no lugar ideal (imaginário) em que o analista é colocado[24]. Ao analista cabe a interpelação do sujeito via outra estratégia: Destituir a delegação de poder/saber ao mesmo, assim sendo, lá, onde o saber está, a falta do desejo dissidente deve advir. A interpretação vem a se fazer como tática na medida em que desvela o caimento da totalidade do saber endereçado a figura do analista, assumindo uma única política para Lacan, a política da falta-a-ser[25]. Tese que se fundamenta na premissa de que as relações de poder/saber são provenientes da tentativa de obturação da falta estrutural (desamparo), que é transmutada nos endereçamentos imaginários dos sujeitos ao Outro (social/cultural), seja no âmbito clínico ou coletivo. Nesse sentido, é somente na política de denúncia da falta no Outro da linguagem, que o analista faculta no sujeito sua divisão constitutiva[26]. Operador que viabiliza a emergência da singularidade marcada pela alteridade e diferença radical.
Percebe-se aí, que a política da falta-a-ser indica o operador lógico para a prática dos Psicanalista (neste momento da teoria lacaniana), implicando o comprometimento clínico e também coletivo, em prescindir dispositivos universalizantes de homogeneização e regulação das formas de subjetivação. Todavia, como conduzir a ética da Psicanálise em modelos horizontais, que perpassam por disciplinas de poder institucionais e políticas, fora do enquadre clínico? Éric Laurent [27] nos fornece possíveis direções ao situar que não se trata para o analista de servir ao coletivo como crítico intelectual, produtor de desidentificações. A proposta do autor é a passagem do analista neutro para a o analista cidadão concernente a moderna democracia.
Concepção que aponta para a importância do Psicanalista ser sensível ao avesso da segregação, especialmente em um momento de afluência do desamparo psíquico e político em meio à crise sanitária. A Psicanálise como crítica à sujeição social, porta, em última instância, a política do reconhecimento que ultrapassa o identitário[28]. Assim sendo, a aposta no inconsciente freudiano situa o comprometimento ético em reivindicar a enunciação das marcas coletivas por meio da democracia, seja no exercício da cidadania do Psicanalista, seja nas escolas de ensino e transmissão em Psicanálise. Por fim, a subversão do ato psicanalítico resulta na sustentação de um discurso capaz de fomentar aquilo que no plano singular se coloca como coletivo. Por uma Psicanálise que não somente escute, mas transmita o inconsciente freudiano no laço social.♦
REFERÊNCIAS
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[1] ROUDINESCO, Elisabeth. Por que a psicanálise? Rio de Janeiro: Zahar, 1999. p.5.
[2] DUNKER, Christian. 1 Vídeo (23 min. 46 segs.) Como sobreviver na quarentena – entrevista com Christian Dunker. Publicado pelo canal O Planeta Azul (YouTtube), 2020.
[3] FREUD, Sigmund (1930[1929]). O mal-estar na civilização, in: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, v. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996 (1930[1929]).
[4] FREUD, Sigmund (1921). Psicologia de grupo e análise do ego, in: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, v. XVIII. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
[5] FUKS, Betty. O pensamento freudiano sobre intolerância. Psic. clin., Rio de janeiro, vol.19, n.1, 2007, pp. 59-73.
[6] PEREIRA, Carlos Eduardo; FERRARI, Ilka Franco. A identificação e os processos de segregação na contemporaneidade. Cadernos CESPUC De Pesquisa Série Ensaios, Belo Horizonte, n. 28, 2016, p. 207.
[7] FUKS, Betty. O pensamento freudiano sobre intolerância. Psic. clin., Rio de janeiro, vol.19, n.1, pp.59 – 73, 2007.
[8] FREUD, Sigmund (1919). O estranho, In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XVII. Rio de Janeiro: Imago, 1974.
[9] FREUD, Sigmund (1919). O estranho, In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XVII. Rio de Janeiro: Imago, 1974. p.147.
[10] FREUD, Sigmund (1919). O estranho, In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XVII. Rio de Janeiro: Imago, 1974. p.158.
[11] FREUD, Sigmund (1925). A negativa, in: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, v. XIX Rio de Janeiro: Imago, 1996.
[12] MENDONÇA, Lopes et al. A metapsicologia do recalque. Psicanálise e Barroco, Rio de janeiro, vol.16, n. 01, 2018.
[13] FREUD, Sigmund (1915). Repressão, in: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XIV. Rio de Janeiro: Imago, 1969.
[14] FREUD, Sigmund (1915). Repressão, in: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XIV. Rio de Janeiro: Imago, 1969.
[15] FREUD, Sigmund (1915). Repressão, in: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XIV. Rio de Janeiro: Imago, 1969. p.94.
[16] FREUD, Sigmund (1925). A negativa, in: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, v. XIX Rio de Janeiro: Imago, 1996. p.141.
[17] SAFATLE, Vladimir. Lacan, revolução e liquidação da transferência: a destituição subjetiva como protocolo de emancipação política. Estud. Av., São Paulo, vol. 31, n. 91, pp. 211-227, 2017.
[18] SAFATLE, Vladimir. Lacan, revolução e liquidação da transferência: a destituição subjetiva como protocolo de emancipação política. Estud. Av., São Paulo, vol. 31, n. 91, 2017, p. 212.
[19] SAFATLE, Vladimir. Lacan, revolução e liquidação da transferência: a destituição subjetiva como protocolo de emancipação política. Estud. Av., São Paulo, vol. 31, n. 91, pp. 211-227, 2017.
[20] SAFATLE, Vladimir. 1 Vídeo (0:00 – 2:01). A psicanálise como modelo de crítica à sujeição social. Publicado pelo canal Rede Multivídeos SEAD- UFRGS (YouTube), 2019.
[21] ROZA, Luiz Alfredo Garcia. Freud e o inconsciente. Ed. 24. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
[22] LACAN, Jacques (1958) “A direção do tratamento e os princípios do seu poder”. In: Escritos. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1998, pp.585-652.
[23] LACAN, Jacques (1958) “A direção do tratamento e os princípios do seu poder”. In: Escritos. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1998, p.585-652. p592.
[24] QUINET, Antônio. A estranheza da Psicanálise: A escola de Lacan e seus analistas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
[25] LACAN, Jacques (1958) “A direção do tratamento e os princípios do seu poder”. In: Escritos. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1998, p.585-652.
[26] QUINET, Antônio. A estranheza da Psicanálise: A escola de Lacan e seus analistas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
[27] LAURENT, Éric. Analista cidadão. Revista Curinga EBP. Minas Geais, n.13, 1999, pp. 7-13.
[28] SAFATLE, Vladmir. Lacan, revolução e liquidação da transferência: a destituição subjetiva como protocolo de emancipação política. Estud. Av., São Paulo, vol. 31, n. 91, 2017, pp. 211-227.
Tatiane Regina Assis Sousa é graduanda do décimo período de Psicologia pelo Centro Universitário de Lavras-UNILAVRAS. Participou de pesquisas no campo Psicanalítico por meio de programas de iniciação científica, pelo CNPq e pela FAPEMIG. Participa do Núcleo Laço Analítico Escola de Psicanálise de Lavras MG.
COMO CITAR ESTE ARTIGO | ASSIS SOUSA, Tatiane Regina O negacionismo pandêmico como retorno ao recalcado do sintoma social segregacionista. Lacuna: uma revista de psicanálise, São Paulo, n. -10, p. 9, 2020. Disponível em: <https://revistalacuna.com/2020/12/11/n-10-9/>.