Olhos puxados: um estudo psicanalítico sobre o terrorismo dentro da imigração japonesa

por Caio Oshima

Muito se fala dos benefícios da imigração entre Japão e Brasil e o quanto essa relação marcou e marca as histórias e as evoluções desses dois países, principalmente no começo do século XX. Mas aquilo que não é dito nas comemorações e festas centenárias tem uma tendência a se repetir. Foi nesse contexto que ocorreu um fenômeno social que marcou a história dessa imigração, conhecido como Shindo Renmei (a liga do caminho dos súditos, no idioma japonês). A minha família, como a de muitos imigrantes japoneses da época, foi marcada por esse movimento, que insiste em ser esquecido, mas que às vezes se repete em seus descendentes — que, muitas vezes, ainda se mantêm fechados em pequenas comunidades e grupos.

Mas para entendermos esse assunto, antes precisamos retomar alguns recortes da história, da filosofia e do pensamento japonês da época. Comecemos então pela história. Como sabemos, em agosto da década de quarenta a Alemanha nazista já havia se rendido, mas a guerra não havia ainda chegado ao fim. Americanos e japoneses continuavam os combates; e é somente em setembro de 1945 que seria datado o fim da guerra — uma consequência da ação dos norte-americanos, quando bombardearam a cidade de Hiroshima e, em seguida, Nagasaki, dizimando instantaneamente cerca de 200 mil pessoas. Foi somente no dia 2 de setembro daquele ano que o Japão se rendeu diante dos americanos e assinou a rendição incondicional[1].

Neste momento convido o leitor a dar um passo para trás em qualquer compreensão lógica desse ato de rendição do Japão. Abro um espaço aqui para esclarecermos agora um pouco da filosofia e do pensamento japonês da época, alguns pontos importantes para compreendermos o que foi a Shindo Renmei.

O Japão tem, desde sua pré-história, uma base muito forte na mentalidade mítica. Os primeiros registros disso vêm do ano de 712, quando Oono Yasumaro registra o primeiro escrito sobre mitos e lendas — o livro que leva o nome de Koyiki (Recordações dos acontecimentos antigos). A mentalidade mítica exposta no Koyiki é denominada “fenomenismo’’, e nela se considera o mundo dos fenômenos como a única e absoluta realidade. Assim, os mitos e todos os fenômenos naturais ou culturais são considerados como deuses ou manifestações deles[2].

Diante disso, há um mito antigo que diz que a dinastia mais longa que já se teve na Terra foi a da deusa do sol, chamada Amaterasu Omikame. Essa deusa havia enviado seu neto para a Terra a fim de dar continuidade à sua descendência. Foi seu bisneto, chamado Jimmu Tenno, que segundo a lenda criou a primeira nação japonesa, tornando-se o imperador da primeira dinastia — a mesma à qual pertenceu o imperador Hiroito: imperador que, no ano de 1945, assinou a rendição incondicional no final da Guerra[3].

Somando essas informações tanto históricas quanto filosóficas citadas acima, entende-se o reforço desse pensamento mítico já enraizado há muito tempo na cultura japonesa, e que na época afirmava a ideia de que o imperador não seria um simples ser humano, e sim um descendente direto da divindade do sol.

Podemos tentar imaginar o impacto para uma nação, que até então tinha seu líder associado a uma santidade, vê-lo submetido a uma rendição e sendo colocado em uma condição humana.

A chegada da notícia do fim da guerra e a rendição do imperador japonês repercutiu pelo mundo. Naquela época o Brasil já concentrava um número significativo de imigrantes japoneses, entre eles a minha família, que chegou por volta de 1930 e se encontrava no interior do estado do Paraná. Com a notícia da derrota do Japão, as comunidades da época entraram em um estado de desamparo e angústia coletivo, tomados por uma sensação de perda e de que a sua terra natal tenderia ao desaparecimento[4]. A partir disso podemos pensar o que poderia acontecer com uma comunidade diante de tal situação e sentimento, e entender que o surgimento de algumas reações coletivas poderiam ser uma resposta ao que estava acontecendo.

A maioria das colônias japonesas se encontrava no Sudeste brasileiro, e a rotina dos moradores dessas colônias sempre reforçava — e reforça — a importância de se manterem as tradições e costumes da terra natal. Na minha família, por exemplo, todas as crianças daquela época falavam tanto o japonês quanto o português, que era usado fora da comunidade. Isso, de fato, causava um certo isolamento para os japoneses; é como se eles vivessem em um mini-Japão aqui no Brasil. Mas não era o suficiente para segurar as paixões adolescentes, que, muitas vezes, eram direcionadas para os gaijin (estrangeiro, no idioma japonês), o que sempre causava conflitos nas famílias.

Foi em uma dessas comemorações tradicionais, em que alguns japoneses na época celebravam a vitória do Japão na guerra, além do ano novo com o começo do ano 21 da era Showa — ou seja, a festa e a comemoração diziam respeito à iludida vitória e ao tempo de reinado do imperador Hiroito —, que podemos testemunhar a primeira aparição daquilo que seria conhecido como Shindo Renmei.

A festa era regada a comida, osakê e um patriotismo um tanto quanto sintomático. Como era de costume, a bandeira nacional do Japão estava presente nesse evento — o que na época era considerado um crime nacional, porque se tratava de uma das bandeiras dos inimigos dos Aliados: Japão, Itália e Alemanha. É com a chegada da polícia, que já era conhecida pelo abuso de poder e pelo racismo, que as coisas pioram. Ao chegarem, os policiais dão ordem de prisão e decidem recolher tudo aquilo que dizia respeito à cultura japonesa como “prova do crime contra o Brasil’’. Eles recolhem desde cadernos até oratórios xintoístas; o cabo que estava à frente dos outros policiais faz questão de recolher, aos supetões, a bandeira japonesa. Um japonês, revoltado com o descaso, grita ao cabo para que não toque na bandeira pelo fato de ela ser sagrada.[5]

Neste exato momento daremos uma pausa nesse incidente da bandeira para observar outra questão importante com relação àquilo que Freud chama de tabu para com o sagrado; assim, para compreender melhor a situação, retomemos as palavras de Freud para constituir a ideia de tabu na Psicanálise:

O significado de “tabu’’, como vemos, diverge em dois sentidos contrários. Para nós significa, por um lado, “sagrado”, “impuro”. O inverso de “tabu” em polinésio é “noa”, que significa “comum’’ ou “geralmente acessível’’. Assim “tabu’’ traz em si um sentido de algo inabordável, sendo principalmente expresso em proibições e restrições. Nossa acepção de “temor sagrado’’ muitas vezes pode coincidir em significado com “tabu”.[6]

Talvez aqui possamos fazer uma relação entra aquilo que Freud nos fala e o incidente citado acima. Podemos tomar a bandeira japonesa como um Tabu dentro daquela comunidade e época; assim, a bandeira seria algo da ordem do sagrado e, ao mesmo tempo, temido. Talvez ela fizesse parte do jogo da constituição narcísica daqueles japoneses, e possivelmente constituía e dava um lugar para eles — lugar onde eles poderiam ser amados pelo Outro.[7]

Tudo isso fica mais claro quando, após esse episódio da bandeira, um grupo de japoneses tentou um ataque aos policiais envolvidos no caso. Naquele momento as autoridades brasileiras tiveram um primeiro contato com aquilo que parecia, a princípio, uma agressividade coletiva. Mas, com um olhar mais atento, puderam observar que as colônias japonesas estavam divididas em dois grupos: os Katigumi (vitoristas), que negavam a derrota do Japão a qualquer custo; e os Makegumi (derrotistas), que divulgavam a notícia da derrota e rendição do Japão.[8]

Na época, várias intervenções foram feitas pelo governo brasileiro e pelos Makegumi, na tentativa da divulgação da derrota do Japão dentro das colônias japonesas; mas todas, sem exceções, foram ignoradas. Ao contrário do que se pretendia, isso acabou deixando cada vez mais irritados os Katigumi, que achavam que tudo aquilo fazia parte das farsas do governo americano. O grupo que negava a derrota estava começando a responder a essas informações com cada vez mais agressividade e violência. Não demorou muito para que esse ódio dos japoneses vitoristas se transformasse em ato.

Logo aconteceu aquilo que seria inevitável: o primeiro ataque da Shindo Renmei faz sua primeira vítima em Bastos, no estado de São Paulo, em 1946. Os ataques durariam 13 anos consecutivos, nos quais seria totalizado o número de 147 feridos e 23 mortos; e em relação aos vitoristas, seriam presos 31 mil japoneses envolvidos diretamente com a Shindo[9]. Cabe aqui lembrarmos que, na época, o simples fato de os japoneses andarem em grupo, mesmo que pequenos, já era visto como uma ameaça. Foi essa a justificativa da prisão de alguns membros da minha família, por mais de uma vez, no interior de São Paulo.

 

O grupo japonês da época citado até então se faz muito próximo daquilo que se chama de um grupo artificial, caracterizado como um grupo que exige uma força externa para se manter unido[10]. Assim surge a inevitável pergunta: quem, ou o que, seria a força externa que mantém o grupo de imigrantes japoneses da época unidos? Pode-se supor que aquilo que mantinha o grupo de japoneses era a ideia de onipotência e divindade da família imperial. Assim podemos pensar que a maioria dos japoneses que se encontravam morando no Brasil tinha como ideal de eu a figura do imperador, o que fazia com que eles logo se identificassem uns com os outros, formando assim seus grupos, colônias etc.

Vamos aproximar o conceito de pai da horda com a ideia do imperador japonês a fim de ilustrar a importância dele na sustentação de uma organização social. Lembremo-nos que, para entrar no grupo, o sujeito se vê abandonando seu ideal de eu individual e substituindo-o pelo ideal do grupo, que está diretamente ligado à figura do líder. Freud, em Totem e tabu[11], comenta a figura do tabu como algo que desperta não somente a admiração pelo sagrado, mas também que é da ordem do misterioso, perigoso e proibido. Nesse mesmo texto o autor dá um exemplo de como o tabu pode ser visto nos chefes e líderes de algumas comunidades. Citemos aqui um exemplo do próprio Japão comentado por Freud:

Um dos exemplos mais notáveis de um governante sagrado sendo agrilhoado e paralisado desta maneira por cerimoniais tabus pode ser encontrado no modo de vida do Micado japonês nos primeiros séculos. Um relato escrito há mais de duzentos anos conta que o Micado “pensa que seria muito prejudicial para sua dignidade e santidade tocar no chão com os pés”[12].

Ainda segundo Freud[13], acredita-se que essas pessoas-tabus, líderes e chefes, são carregadas de uma certa “energia” denominada pelo mesmo de Mana, que faz com que dirigir-se a elas diretamente, seja com o olhar ou com o toque, possa ser um perigo de morte. Isso de fato ilustra bem a figura dos imperadores japoneses, que, por gerações, nunca eram vistos e muito menos tocados por seus súditos, o que era justificado pela sua divindade. Pode-se pensar então que alguns tabus visam à proteção do líder ou, melhor dizendo, à proteção do totem.

Freud se utiliza de Frazer para ilustrar melhor uma noção do que seria, a princípio, um totem. A ideia de Frazer, de que o totem de início seria constituído por um vegetal, ou até mesmo um animal totêmico, é reformulada por Freud, que diz que esse animal totêmico nada mais é que o substituto da figura do Pai:

A psicanálise revelou que o animal totêmico é, na realidade, um substituto do pai e isto entra em acordo com o fato contraditório de que, embora a morte do animal seja em regra proibida, sua matança, no entanto, é uma ocasião festiva — com o fato de que ele é morto e, entretanto, pranteado. A atitude emocional ambivalente, que até hoje caracteriza o complexo-pai em nossos filhos e com tanta frequência persiste na vida adulta, parece estender-se ao animal totêmico em sua capacidade de substituto do pai.[14]

Agora voltemos nossa atenção para aqueles sujeitos que transcendem ou violam o tabu, e o que eles podem revelar como desejo reprimido do próprio grupo. Nas palavras de Freud:

Qualquer um que tenha violado um tabu torna-se tabu, porque possui a perigosa qualidade de tentar os outros a seguir-lhe o exemplo: por que se lhe deve permitir fazer o que é proibido a outros? Assim, ele é verdadeiramente contagioso naquilo em que todo exemplo incentiva a imitação e, por esse motivo, ele próprio deve ser evitado.[15]

Levando em consideração essa questões citadas acima, pensando naquele que viola o tabu e traz à luz possivelmente um desejo unânime dos outros membros do grupo, ao mesmo tempo isso faz com o que o restante do grupo sinta a necessidade de puni-lo a fim de que nenhum mal recaia sobre o grupo.[16] E é a  partir dessa ideia que se pode começar a pensar os ataques feitos pela Shindo Renmei, que visavam a todos aqueles japoneses que divulgavam a notícia da derrota e rendição do Japão e que, logo, deveriam ser executados.

Somente quando a violação de um tabu não é automaticamente vingada na pessoa do transgressor é que surge entre os selvagens um sentimento coletivo de que todos eles estão ameaçados pelo ultraje; e em seguida, apressam-se em efetuar eles próprios a punição omitida.[17]

O próprio Freud nos relembra que aqueles grupos artificiais como a Igreja e o Exército pertencem a uma classificação de grupos que necessitam de um objeto externo para se manter. No caso apresentado até então, esse objeto externo é encarnado na figura do imperador; o autor também nos lembra que esse tipo de grupo responde a qualquer tentativa de abandono ou saída dele com severas perseguições e punições[18]. No caso da Shindo Renmei, aqueles que violavam o tabu respondiam com a pena de morte.

O isolamento social, as dificuldades com a língua e a distância com a terra natal somados à falta de informações colocaram os imigrantes japoneses em uma posição de total desemparo, fazendo com que esse grupo de imigrantes entrasse naquilo que Freud, em seu texto “Dois grupos artificiais: Igreja e o Exército”, chamou de pânico[19], exemplificado por ele como um medo grande e coletivo — grande o suficiente para que os integrantes dos grupos ignorassem qualquer tipo de laços sociais e de sentimento de consideração com o outros. Assim, aquilo que eclodiu dentro das colônias de imigrantes e que foi denominado de Shindo Renmei poderia ser uma resposta ao desamparo sofrido pelos japoneses, que, abandonados pela figura do pai absoluto — o qual fazia a função de sustentação desse grupo —, passam de oprimidos pela lei paterna a uma agressividade e a uma violência como tentativa de lutar para smanter a integridade do grupo e manter a lei que agora lhes faltava.

Podemos agora então supor que os membros da Shindo Renmei, como já dito acima, deixaram de ter o totem ao seu lado — encarnado na figura do imperador — e passaram, eles mesmos, a ser o totem. Isso nos faz pensar sobre os ataques cometidos pelo grupo; curiosamente, ataques que visavam somente aos imigrantes japoneses — melhor dizendo, somente aos filhos do pai japonês que não partilhavam mais da mesma identificação. Para a psicanalista Carignato, as violências aplicadas pelo grupo Shindo Renmei podem ser compreendidas como atos desesperados por parte dos imigrantes japoneses a fim de reconhecerem e se fazerem reconhecer a sua própria existência como sujeitos, mesmo que fossem sujeitos assujeitados como súditos do imperador.[20]

Talvez seja possível supor que os japoneses envolvidos nos ataques da Shindo Renmei pudessem estar tentando, a qualquer custo, fazer a manutenção da lei paterna; logo, tentando manter a sustentação da comunidade — comunidade essa agora abandonada pelo pai, e ainda mais morando em terras “inimigas”. Pensando junto com o que Freud nos fala, o pânico estava dado dentro das comunidades; e, automaticamente, para aqueles que denunciavam o fracasso desse pai, cabia a morte como punição.

Sendo assim, podemos pensar nas condições em que os imigrantes japoneses se encontravam, estando submetidos a uma lei imposta pelo Imperador que, ao mesmo tempo que era tirano, organizava psiquicamente o grupo. A partir do momento que esse imperador cai, levando consigo suas leis, o grupo se vê fadado ao fim. Na tentativa de manter a consistência da comunidade, então, seus integrantes tomam o lugar de lei e, automaticamente, o lugar de decidir aquilo que é certo e errado, e de quem vive ou morre — transformando, assim, trabalhadores comuns em terroristas violentos.

Como descendente desses imigrantes, inclusive daqueles envolvidos na Shindo, foi um verdadeiro choque tomar consciência dessas histórias todas. Mas ao mesmo tempo, como psicanalista, não posso deixar de pensar o quanto dessa história foi e é transmitida para as gerações seguintes. E de fato, observar o quanto ainda se fazem “pequenas’’ manutenções para se manter a comunidade restrita, ou até mesmo fechada.

Enquanto pesquisava sobre o assunto, não pude deixar de notar o quanto esse tema é evitado por grande parte dos descendestes dos imigrantes; e, o que me preocupa mais, o desconhecimento dessa parte da história pelas gerações mais novas. Acredito que fenômenos como a Shindo precisam ser colocados nas rodas de conversa, dentro ou fora das comunidades asiáticas, e discutido constantemente, com todas as gerações, para que de fato isso possa ser elaborado e nunca mais repetido.

REFERÊNCIAS

ALENCAR Sandra (2009) “A condição errante do desejo: os imigrantes, migrantes, refugiados e a prática psicanalítica clínico-política”, Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, vol. 12, n. 3; p. 497-511, setembro de 2009.

CARIGNATO, Taeco Toma (2002) Passagem para o desconhecido, 1ª ed.. São Paulo: Via Lettera.

FREUD, Sigmund (1913-14) Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras Completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996.

______. (1920-22) Além do Princípio de Prazer, Psicologia de Grupo e outros trabalhos (Obras Completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XVIII). Rio de Janeiro; Imago, 1996.

MORAIS, Fernando (2000) Corações sujos, 1ª ed.. São Paulo: Companhia das Letras.

OSHIMA, Hitoshi (1992) O pensamento japonês, 1ª ed.. São Paulo: Esculta.

ROSA, Miriam Debieux; BERTA Sandra Letícia; CARIGNATO Taeco Toma;

ROSA, Miriam Debieux. “Migrantes, imigrantes e refugiados: a clínica do traumático” Disponível em: <www.revistas.usp.br/rce/article/view/46597>.

SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo; SERIACOPI, Reinaldo. História. 1ª ed.. São Paulo: Ática, 2008.

UMA EPOPEIA MODERNA: 80 ANOS DA IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL/COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DA HISTÓRIA DOS 80 ANOS DA IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL, 1ª ed..  São Paulo: Hucitec/Sociedade Brasileira de Cultura japonesa, 1992.


* Caio Oshima é a mistura do Pernambuco com o Japão. Psicólogo, artista e morador de São Mateus, Zona leste de São Paulo.



[1] SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo; SERIACOPI, Reinaldo (2008) História. 1ª ed.. São Paulo: Ática.

[2] OSHIMA, Hitoshi (1992) O pensamento japonês, 1ª ed.. São Paulo: Escuta.

[3] CARIGNATO, Taeco Toma (2002) Passagem para o desconhecido, 1ª ed.. São Paulo: Via Lettera.

[4] CARIGNATO, Taeco Toma (2002) Passagem para o desconhecido, 1ª. Ed.. São Paulo: Via Lettera.

[5] MORAIS, Fernando (2000) Corações sujos, 1ª. ed.. São Paulo: Companhia das Letras.

[6] FREUD, Sigmund. (1913-14). Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 37.

[7] ROSA, M. (2012) “Migrantes, imigrantes e refugiados: a clínica do traumático”. Revista de cultura e extensão USP, vol. 7; pp. 67-76. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v7i0p67-76>.

[8] CARIGNATO, Taeco Toma (2002) Passagem para o desconhecido, 1ª ed.. São Paulo: Via Lettera.

[9] MORAIS, Fernando (2000) Corações sujos, 1ª ed.. São Paulo: Companhia das Letras; p. 331.

[10] FREUD, Sigmund (1920-22) Além do princípio de prazer, Psicologia de grupo e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XVIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 99.

[11] FREUD, Sigmund. (1913-14) Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 37.

[12] FREUD, Sigmund. (1913-14) Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 61.

[13] FREUD, Sigmund. (1913-14) Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 39.

[14] FREUD, Sigmund. (1913-14) Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago 1996; p. 149.

[15] FREUD, Sigmund. (1913-14) Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 50.

[16] FREUD, Sigmund. (1913-14) Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996.

[17] FREUD, Sigmund. (1913-14) Totem e Tabu e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 86.

[18] FREUD, Sigmund (1920-22) Além do princípio de prazer, Psicologia de grupo e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XVIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 99.

[19] FREUD, Sigmund (1920-22) Além do princípio de prazer, Psicologia de grupo e outros trabalhos (Obras completas, Ed. Standard Brasileira, vol. XVIII). Rio de Janeiro: Imago, 1996; p. 103.

[20] CARIGNATO, Taeco Toma (2002) Passagem para o desconhecido, 1ª ed.. São Paulo: Via Lettera; p. 243.




COMO CITAR ESTE ARTIGO | OSHIMA, Caio (2020) Olhos puxados: um estudo psicanalítico sobre o terrorismo dentro da imigração japonesa. Lacuna: uma revista de psicanálise, São Paulo, n. -9, p. 04, 2020. Disponível em: <https://revistalacuna.com/2020/07/17/n-9-04/>