Assassinar o pai para assinar o nome próprio: Antonin Artaud e a escrita no tempo de Rodez

por Luciana Brandão Carreira

“Qual palavra singular, qual palavra perdida lhes é passada pelo Senhor do Peiote? O que arrancaram eles da floresta, o que a floresta lhes passa tão lentamente? […] O que, enfim, lhes foi transmitido sem estar contido no aparato exterior do rito […] nem pelo vento da noite que fala e sopra nos espelhos, nem pelo canto dos feiticeiros que embalam seu ralador, canto esse extraordinariamente vulnerável e íntimo?” [1]

Antonin Artaud considerava-se um poeta que pouco escreveu poesia. Diante do conjunto de sua imensa obra, as cartas foram a sua forma de expressão preferida, o suporte não só para os seus poemas como também para as suas palestras, ensaios, artigos, manifestos, narrativas, traduções e adaptações, peças de teatro, entrevistas e depoimentos, roteiros e sinopses de cinema.

Desde os 24 anos de idade o poeta tomava láudano para aliviar as suas fortes dores de cabeça (um derivado do ópio de que rapidamente se tornou dependente), até que anos mais tarde desembocasse num longo período de internamento, de 1937 até 25 de maio de 1946, dos seus 41 aos 50 anos, ao longo do qual sofreu inacreditáveis cinquenta sessões de eletrochoque.

No final de 1937, Artaud viaja para a Irlanda e em circunstâncias pouco esclarecidas entra em um surto extremamente violento: ele é preso e deportado para a França, trajando uma camisa-de-força, passando a expressar-se num tom profético e delirante, vendo-se como o emissário de catástrofes tanto no plano mundial quanto no da sua vida pessoal. Essa é a tônica de Les nouvelles révélations de l’être, escrito por Artaud em 1937, obra publicada sob pseudônimo O iluminado / Le révélé, inspirada em estudos do Tarot e da Cabala. Trata-se de um livro não assinado, sem nome de autor. Considerado um louco, Artaud talvez começasse a fase mais terrível da sua trajetória, obrigado a permanecer internado os nove anos seguintes de sua vida, numa sucessão de hospícios espalhados em plena guerra, numa França ocupada pelos nazistas. Artaud desaparece nessas clínicas: Sainte-Anne, Quatre-Mares, Ville-Évrard, Chézal-Bénoit e Rodez. Desses nove anos de reclusão manicomial, seis foram sem escrever, entre 1937 e 1943, mergulhado numa ausência total de obra, interrompida apenas quando, nos primeiros meses de 1943, Artaud é transferido para Rodez. Será em Rodez, portanto, que Artaud recomeçará a escrever; inicialmente sob a forma de cartas a princípio assinadas com o seu sobrenome materno (Nalpas)[2]

No prefácio do livro de Jean-Michel Rey intitulado O nascimento da poesia – Antonin Artaud[3], Ruth Silviano Brandão acentua o fato de Artaud ter sido capaz de enlaçar vida e texto, não numa perspectiva biográfica ingênua, e sim na medida em que a vida se escreve ao mesmo tempo que inscreve o sujeito enquanto autor, aquele que nasce de sua obra. A eficácia criadora da palavra poética levou Artaud a fabricar um nome próprio, um fazer que culminou na escrita de sua assinatura, mostrando como a sua palavra, ainda que esmagada por um sistema psiquiátrico coercitivo, permitiu que ele tivesse novamente acesso ao estatuto de autor. Nesse texto, tentaremos cotejar a maneira pela qual Artaud empreendeu esse trabalho com a letra e o significante, sublinhando a função da tradução, cujo estatuto, na vida escrita de Artaud, supomos ter sido o de uma suplência.

Segundo Jean-Michel Rey[4] a obra Les nouvelles révélations de l’être demarca o tempo em que dois fatos parecem estar intimamente entrelaçados: tal livro é o antecedente imediato do episódio irlandês da deportação, assim como o prelúdio da interrupção quase completa da escrita de Artaud, sobre a qual já comentamos, de 1937 a 1943, por exatos seis anos. Para Rey, esse texto representa o último testemunho efetivo de um tempo, “os signos derradeiros de uma época da escrita de Artaud”[5]; o fim, portanto, de um ciclo. Trata-se do início de uma virada na escrita, pois quando ela ressurge, no momento Rodez, uma nova época na obra de Artaud tem origem. Ao desaparecer de sua escrita por seis anos, era como se “uma outra coisa estivesse falando em lugar do autor, em seu nome, como algo que o suplemente, remedeie sua falta”[6]. A renúncia de um nome e assinatura parece coincidir com o próprio sacrifício da linguagem.

O autor é expulso de seu discurso, não necessariamente morto, mas sim desligado, disjunto, separado. Ao mesmo tempo, Artaud fala sobre a ameaça que pesa sobre ele, aponta para o luto a ser feito. Fala da necessidade de ser habitado por estranhos vocábulos, no anonimato; de desaparecer não pela morte, e sim pela separação.

Lacan, na década de 1960, ao tentar apreender o movimento do recalque originário, coloca em discussão a hipótese de W. M. Flinders Petrie, retomada por J. Février, a propósito da escrita fenícia, pois considera que ela justifica a concepção de traço unário que ele então elaborava. Com Jacques Lacan, como podemos observar no contexto da aula de 10/01/1962, de Le séminaire, livre IX: L’identification [O seminário, livro 9: A identificação][7], a escrita converge para a função da nomeação e se deixa identificar com a incidência do Nome-do-Pai. Lacan considera que o movimento originário da escrita consiste em impor sobre a linguagem vocalizada uma bateria de traços diferenciais de origem externa. Esta seria a especificidade da escrita: a criação de um conjunto de elementos diferenciais impostos sem nenhuma significação na linguagem humana.

O fenômeno da escrita consistiria, então, no apagamento do sentido e na aplicação de uma bateria de significantes, que Lacan chama de “traço unário”, pois, para Lacan, trata-se da escrita de um traço sobre um ponto de apagamento original. O “Nome-do-Pai” não seria mais um significante ideal que estabilizaria o universo para o sujeito, e sim um ato, uma enunciação originária, uma Urverdrängung [recalque originário] pela qual uma renúncia ao objeto alienante permite ao sujeito existir como separado.

Em uma carta destinada a Cécile Schramme, datada de 3 fevereiro de 1937, Artaud escreve: “De fato, é necessário pensar em batizar esse filho ilegítimo que devo ser, pois não tenho um nome meu”. Sempre a questão do nome próprio e da assinatura. A esse respeito ele também escreveu numa carta endereçada ao seu editor:

Não é preciso nem mesmo de iniciais […] é a última satisfação que lhe peço,  suprimir tudo o que possa fazer lembrar meu nome. Muitos ficam comovidos pelo que estou fazendo. Uma referência de meu nome os decepcionaria e me decepcionaria. Dentro de pouco tempo estarei morto ou numa situação tal que não terei necessidade de nome. Conto então com você sobre as reticências.[8]

Quando estava em Rodez, Artaud recebe uma carta com o convite para traduzir o “Jabberwocky” (Jaguadarte) de Lewis Carroll, convite que inicialmente ele recusa, pois, segundo ele, Lewis Carroll não teria uma visão fecal do ser. Depois ele aceita: aceita traduzir aquele a quem acusa de lhe haver roubado o texto traduzido, empreendendo um trabalho que foi contemporâneo a alguns experimentos de linguagem aos quais a linguagem de Jaguadarte deveria assemelhar-se. Essa experiência sonora só pode ser empreendida se os fragmentos forem lidos/escandidos em um ritmo que o próprio leitor deverá encontrar, em face dessa espécie de ponto de letra aberto sobre o signo, abertura feita de sopros, gemidos e balbucios; feita de estilhaços de letras e de palavras, feita de puro som, desses “pequenos caminhos” em que “os significantes se põem a falar, a cantar sozinhos”, como dirá Lacan sobre a psicose[9] e como tão precisamente Lucia Castello Branco a ele assim se refere: “E não será também esse o ponto da poesia? Ponto em que as palavras se exibem em sua materialidade sonora, ou em sua materialidade plástica?”[10]

Eis, assim, algumas dessas experimentações sonoras empreendidas por Artaud:

ratara ratara ratara

atara tatara rana

otara otara katara

otara retara kana

ortura ortura konara

kurbura kurbura kurbura

kurbata kurbata keyna

pesti anti pestantum putara

pest anti pestantum putra[11]

Em Rodez, Artaud cria uma prática vocal, associada às manifestações mágicas. A voz bate, cava, espeta, treme. E por causa desse atrito, a palavra toma uma dimensão material. Ela é gesto e ato, na busca de um estado anterior à linguagem oral articulada, em que os sons têm a força de encantações. Isso fica evidente em textos como “Para acabar com o julgamento de Deus” (Pour en finir avec le jugement de dieu), no qual Artaud afirma que a verdadeira linguagem é ininteligível e que prova disso seriam as glossolalias: “potam am cram / katanam anankreta / karaban kreta / tanamam anangteta/ konaman kreta / e pustulam orentam / taumer dauldi faldisti”[12].

A tradução como função de suplência

Jean Michel Rey, no seu livro O nascimento da poesia: Antonin Artaud, mostra que Artaud encontra alguma legibilidade e nisso a possibilidade de voltar a estabelecer um laço social. Nesse sentido, as traduções surgem em sua função de suplência.

Rompendo o silêncio mortificante, Artaud constrói um campo no qual as palavras transportam e ressoam, ao tentarem escapar da univocidade. Graças a uma maciça repetição, nesse movimento o eco das palavras se torna ilimitado, indefinido, dando lugar a uma língua feita de entonações e de ritmos inéditos através dos quais a poesia fará a sua chegada. No entanto, são as traduções que franqueiam essas trilhas. Paradoxalmente, Artaud pressente nas traduções uma ocasião “de colocar um fim ao apagamento de sua assinatura”[13], de retornar a si pela experiência do outro, pela experimentação de uma língua estrangeira. Ocorre assim, ainda nos termos de Rey, um “descongelamento, uma desossificação do Dizer” em que o nosso Artaud

coloca em ato a potência das palavras: para re-nomear ou des-nomear os duplos, os fantasmas, os espectros, […], i.e., tudo aquilo que ameaça congelar o Dizer, ossificar a fala, induzir crenças deslocadas, tudo que se refugia no ‘oculto’, tudo que introduz no sujeito um princípio de alienação.[14]

Ao traduzir, “Artaud se dá pontos de apoio na obra dos poetas que ele institui como seus predecessores”[15]. Uma filiação se esboça, na qual ele se situa na descendência de Rimbaud, de Mallarmé, Gérard de Nerval, Lautréamont, Poe, colocando-se a questão da autoria: o enigma do tornar-se sujeito na língua, diz Rey. Enquanto tradutor, Artaud evidencia no texto estrangeiro aquilo que esse texto não enuncia, leva o texto original além dos seus limites, sonda-lhe o não-sabido, o avesso. A tradução de Poe, empreendida por Artaud entre dezembro de 1943 e maio de 1944, o permitirá “enunciar, com todas as letras, sua genealogia poética e, portanto, nascer, uma outra vez, de seu texto”[16]. Será assim que, ao traduzir Poe, na linhagem de Mallarmé, Artaud reconhecerá a sua dívida para com a tradição e, a partir daí, torna-se capaz de se contar entre outros, numa série, de se introduzir numa genealogia da poesia. Ao se inserir na linhagem de um poeta, Artaud poderá fazer (conforme a hipótese de Rey) uma travessia atenta e minuciosa de um tipo de zona intermediária entre a poesia e a religião. Ele reconquista, através da poesia, um paganismo segundo o qual “não há alma sem corpo, não há palavras sem a intensidade e a escansão de uma voz”[17]. Assim, “o poema não terá existência senão passando pela voz, ditando um ritmo, inflexões. Ele deve inventar o tom de sua recitação e, no mesmo ato, constituir seu endereço”[18]. Esse trabalho de escritura vocalizada, único a fazer nascer a língua fora do quadro da prescrição de um Outro, (com maiúscula, em uma referência a Deus), permite a expulsão do mal que o sujeito possa, porventura, trazer em si. É assim que assassinar o Pai provoca, em Artaud, a assinatura de seu nome: no contexto em que apresentamos essa afirmativa, evocamos as palavras de Lucia Castello Branco, as quais citamos:

Se considerarmos que todo gesto de escrita é um gesto parricida, não é difícil detectarmos a presença do pai nos textos de Artaud, encarnada em sua figura maior, a figura de Deus. E o pai aqui não é apenas o Outro, senhor das palavras e da verdade, mas também aquele que se diz seu emissário, aquele que suporta as palavras de Deus em seu corpo: o próprio sujeito da enunciação.[19]

Após atravessar os seis anos de silêncio em sua obra, Artaud, enfim, assina o seu nome. É desse tempo o poema “Eu, Antonin Artaud”, com o qual finalizamos este texto:

Quem sou eu?
De onde venho?
Sou Antonin Artaud
e basta que eu o diga
Como só eu o sei dizer
e imediatamente
hão de ver meu corpo atual
voar em pedaços
e se juntar
sob dez mil aspectos
diversos.
Um novo corpo
no qual nunca mais
poderão esquecer.
Eu, Antonin Artaud,
sou meu filho,
meu pai,
minha mãe,
e eu mesmo.
Eu represento Antonin Artaud!
Estou sempre
morto.
Mas um vivo morto,
Um morto vivo.
Sou um morto
Sempre vivo.
A tragédia em cena já não me basta.
Quero transportá-la para minha vida.
Eu represento totalmente a minha vida.
Onde as pessoas procuram criar obras
de arte, eu pretendo mostrar o meu espírito.
Não concebo uma obra de arte
dissociada da vida.
Este Artaud, mas, por falta do que fazer…
Eu, o senhor Antonin Artaud,
nascido em Marseille
no dia 4 de setembro de 1896,
eu sou Satã e eu sou Deus,
e pouco me importa a Virgem Maria.
[20] 

REFERÊNCIAS

ARTAUD, Antonin (1983) Escritos de Antonin Artaud. Trad. C. Willer. Porto Alegre: L&PM.

ARTAUD, Antonin (1988) Eu, Antonin Artaud. Trad. A Fernandes. Lisboa: Hiena Editora.

BRANCO CASTELLO, Lucia (2000) Os absolutamente sós: Llansol, a letra, Lacan. Belo Horizonte: Autêntica.

BRANDÃO, Ruth Silviano (2000) A força da letra: estilo, escritura, representação. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG.

DERRIDA, Jacques; BERGSTEIN, Lena (1986) Enlouquecer o subjétil. Trad. G. G. de Souza. São Paulo: Ateliê, 1998.

GUERRA, Ana (2009) A escrita na psicose e seus efeitos no encontro com um psicanalista na atenção psicossocial. Arquivos Brasileiros de Psicologia. São Paulo, v. 61, n. 1 (2009). Disponível em: <http://seer.psicologia.ufrj.br/index.php/abp/issue/view/18>.  

LACAN, Jacques (1955-56) O Seminário, livro 3: As psicoses. Trad. A. Menezes. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

LACAN, Jacques (1961-62) Le séminaire, livre IX: L’identification. Inédito. 

LACAN, Jacques (1975-76) Le séminaire, livre 23: Le sinthome. Paris: Seuil, 2005.

REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica.

ROSA, Márcia (2009) Antonin Artaud: de poeta do teatro da crueldade a tradutor. Rev. Mal-Estar Subj., Fortaleza, v. 9, n. 2, jun. 2009. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?sci_arttext&pid=S1518-61482009000200004&lng=pt&nrm=iso>

SOLER, Colette. A psicanálise na civilização. Trad. V. Ribeiro; M. B. da Motta. Rio de Janeiro: Contracapa, 1998.

WILLER, Cláudio (1983) Um perfil de Artaud: Escritos de Antonin Artaud. Seleção e notas: Cláudio Willer. (Coleção Rebeldes e Malditos, Vol. 5). Porto Alegre: L&PM.

_____. “Os Taraumaras (nota)”. In: ARTAUD, Antonin. Escritos de Antonin Artaud – Seleção e Notas de Cláudio Willer, 3. ed. Porto Alegre: L&PM, 1986; pp. 95-97.

_____. “Uma introdução à leitura de Roberto Piva”. In: PIVA, Roberto. Um estrangeiro na legião (Obras reunidas, v.1). São Paulo: Globo, 2005.


* Luciana Brandão Carreira é escritora, psicanalista e psiquiatra. Doutora em Psicanálise pela UERJ com doutorado sanduíche na Université Paris XIII. Pesquisadora da rede internacional de pesquisa Escritas da Experiência. Professora adjunto da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Pós-doutoranda em teoria literária no Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT) na Universidade Nova de Lisboa. Autora dos livros Entre (Verve, 2014) e Os tempos da escrita na obra de Clarice Lispector – no litoral entre a literatura e a psicanálise (Cia de Freud, 2014). Faz parte do núcleo editorial da Revista de Literatura Polichinello.



[1] ARTAUD, Antonin (1983) Escritos de Antonin Artaud. Trad. C. Willer. Porto Alegre: L&PM, 1983.

[2] WILLER, Cláudio (1983) Um perfil de Artaud: Escritos de Antonin Artaud. Seleção e notas: Cláudio Willer. (Coleção Rebeldes e Malditos, Vol. 5), Porto Alegre: L&PM.

[3] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica.

[4] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica.

[5] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica.

[6] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica, p. 14.

[7] LACAN, Jacques (1961-62) Le séminaire, livre IX: L’identification. Inédito.

[8] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica., p. 19. 

[9] LACAN, Jacques (1955-56) O Seminário, livro 3: As psicoses. Trad. A. Menezes. Rio de Janeiro: Zahar, 1985; p. 331.

[10]BRANCO CASTELLO, Lúcia (2000) Os absolutamente sós: Llansol, a letra, Lacan. Belo Horizonte: Autêntica; p. 29.

[11] ARTAUD, Antonin (1983) Escritos de Antonin Artaud. Trad. C. Willer. Porto Alegre: L&PM, 1983, p. 23.

[12] ARTAUD, Antonin (1983) Escritos de Antonin Artaud. Trad. C. Willer. Porto Alegre: L&PM, 1983, p. 36.

[13] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica, p. 41.

[14] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica, p. 55.

[15] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica, p. 49.

[16] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica, p. 75.

[17] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica, p. 84.

[18] REY, Jean-Michel (2002) O nascimento da poesia: Antonin Artaud. Trad. R. S. Brandão. Belo Horizonte: Autêntica, p. 86.

[19]BRANCO CASTELLO, Lúcia (2000) Os absolutamente sós: Llansol, a letra, Lacan. Belo Horizonte: Autêntica; p. 39.

[20] ARTAUD, Antonin (1988) Eu, Antonin Artaud. Trad. A. Fernandes. Lisboa: Hiena Editora, p. 105-110.




COMO CITAR ESTE ARTIGO | CARREIRA, Luciana Brandão (2018) Assassinar o pai para assinar o nome próprio: Antonin Artaud e a escrita no tempo de Rodez. Lacuna: uma revista de psicanálise, São Paulo, n. -6, p. 8, 2018. Disponível em: <https://revistalacuna.com/2018/12/02/n06-08/>.